quinta-feira, 8 de julho de 2010

Emulador universal salva informação digital para futuras gerações

Quem gosta de jogos de computadores mais antigos costuma ter uma coleção de emuladores quase tão grande quanto a própria coleção de games. Isso acontece porque cada emulador é específico para uma plataforma, tanto de origem quanto de destino - um emulador que lhe permite hoje jogar Space Invaders no PC não o permitirá fazê-lo nas plataformas do futuro.




Emulador universal

Pensando nisto, um grupo de pesquisadores europeus começou um projeto mais ambicioso: eles estão construindo um emulador universal, um programa capaz de reconhecer e rodar todos os tipos de arquivos de computador já gerados até hoje,
O emulador universal reconhecerá os dados antigos nos computadores atuais e poderá ser facilmente atualizável para rodar nas novas arquiteturas de informática que ainda serão desenvolvidas no futuro.
O projeto foi batizado de Keep, a palavra em inglês para manter. O termo é também um acrônimo para Keeping Emulation Environments Portable - mantendo os ambientes de emulação portáveis.

Herança digital

O objetivo do Keep é garantir o acesso das futuras gerações a todos os arquivos digitais já produzidos e que serão produzidos doravante, incluindo arquivos de texto, som, imagens, multimídia, sites, bases de dados e videogames.
"As pessoas não pensam duas vezes ao salvar seus arquivos digitalmente - das fotos capturadas com o celular até arquivos com informações governamentais. Mas cada arquivo digital corre o risco de ser perdido, seja pela degradação da mídia, seja porque a tecnologia usada para lê-lo irá simplesmente deixar de existir," diz a professora Janet Delve.
"As antigas gerações deixaram um rico acervo de livros, cartas e documentos que nos dizem quem eles foram, como eles viveram e o que eles descobriram. Há um risco real de que nós possamos deixar como herança um espaço em branco na história," diz ela.

Escribas digitais

Um emulador universal pode ser a única opção para evitar essa perda de informações. Copiar todas os dados gerados para nas novas plataformas, à semelhança de escribas digitais modernos, é impraticável - calcula-se que em 2010 a informação digitalizada será equivalente a 18 milhões de vezes o conteúdo de todos os livros já escritos desde o início da civilização.
Além da dificuldade técnica, a simples cópia coloca riscos adicionais, tanto de erros nas cópias quanto de danos às mídias originais.
"A diferença com a emulação é que você está livre desses problemas. Cada vez que o hardware, o software, os sistemas operacionais ou qualquer outra coisa seja atualizada, a máquina Keep simplesmente emulará esta nova plataforma. Será um mecanismo à prova de futuro," diz Dan Pinchbeck, outro membro do grupo.
Os trabalhos do projeto Keep começaram em janeiro e deverão se estender até 2012.

Censo da Internet gera primeiro mapa completo da rede mundial

Está pronto o primeiro censo da Internet depois que a rede mundial transformou o mundo. Foram 62 dias de pesquisas e 3 bilhões de pings, em uma varredura que abrangeu os mais de 2,8 milhões de endereços atualmente alocados na rede mundial. O último censo havia sido feito em 1982, quando a Internet contava com apenas 385 servidores.


Ping global

"Um censo da Internet é exatamente isto: foi enviado um comando para cada endereço único alocado em toda a Internet," explica o pesquisador John Heidemannn, da Universidade Southern California, nos Estados Unidos.
O comando a que se refere o pesquisador é o ping, um pequeno programa existente em virtualmente todos os computadores, e cuja única tarefa é enviar uma espécie de "Olá" para outro computador e esperar a resposta. Tecnicamente esse "Olá" é um pacote de solicitação de resposta chamado ICMP - Internet Control Message Protocol.
A maioria dos comandos ping - 61% deles - não obteve resposta. Uma quantidade significativa do restante deu respostas como "Não perturbe" ou "Nenhuma informação disponível." Esse comportamento pode ser programado pelos administradores de rede em seus firewalls e roteadores.


Mapa numérico

Ainda assim, os cientistas conseguiram compilar o mais completo atlas da Internet já feito até hoje, compilando inclusive as "respostas negativas". Em resolução total, cada pixel do mapa representa 162 endereços IP individuais.
Embora o mapa mostre áreas geográficas, ele não é um mapa geográfico. Trata-se de um mapa numérico, construído sobre a estrutura matemática do sistema de endereços da Internet.


Endereços IP
Cada endereço, atribuído a cada servidor da Internet, é um número entre 0 e 2 elevado à 32ª potência - o que resulta em 4.294.967.295 possibilidades - escritos em uma notação característica de quatro números de base 10 separados por pontos - o já conhecido endereço IP. Cada um dos quatro números representa um segmento de 8 bits do endereço completo.

Esses endereços aparecem no mapa como uma rede de quadrados, cada quadrado representando todos os endereços começando com o mesmo número. O mapa foi organizado em ordem numérica crescente mas em um padrão circular, chamado curva de Hilbert. Com isto os endereços adjacentes são mantidos fisicamente próximos uns aos outros no quadro, permitindo que se faça um zoom perfeito, mostrando cada vez mais detalhes.


Mapa da Internet

Cada pixel da imagem do mapa representa as respostas médias de 65.536 endereços, codificados em um sistema de cores - se todas as respostas tiverem sido positivas o pixel é verde verde, se todas foram negativas o pixel é vermelho, com o amarelo representando iguais níveis de resposta e não-resposta e uma variada gradação para os dados intermediários.
Os pesquisadores também imprimiram uma versão do mapa da Internet no qual cada pixel representa um endereço individual. A uma resolução de 1.200 DPI, o mapa resultante é um quadrado cujos lados medem 2,75 metros.
Os cientistas agora querem construir um mapa dinâmico, que seja atualizado continuamente. Eles esperam com isso ter uma ferramenta incomparável para o monitoramento e a detecção de tendências no crescimento da rede mundial.

Windows Live SkyDrive : armazenamento de dados on-line

Trata-se de um serviço gratuito para armazenamento de dados on-line. Segundo a Microsoft, o Skydrive “funciona bem em qualquer computador Windows ou Macintosh”. O acesso é feito por meio de senha individual.
Inicialmente, é oferecido um espaço de 5 GB. Os arquivos podem ser organizados em pastas. As pastas podem ser configurados para acesso privativo, público ou compartilhado.
As vantagens do sistema são várias. Se o usuário planejar bem o uso, o Skydrive pode ser uma solução permanente de armazenamento de dados (as máquinas mudariam, mas os dados permaneceriam); o sistema proporcionaria uma cópia de segurança on-line, que será preservada caso o HD local apresente problemas; os dados ficam disponíveis remotamente, e podem ser compartilhados com quem se deseje.
O problema potencial, que inevitavelmente será discutido na internet, é a privacidade: certamente surgirão casos de acesso indevido e exposição indevida. Resta ver como a Microsoft lidará com essas questões que são sempre complicadas, ainda mais no caso de um serviço gratuito.

Apresentação Final

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Copiando tudo para a web

Existem por aí diversas soluções de armazenamento on-line de arquivos, com recursos e capacidades variados. Ouve-se falar muito bem do Box.net e do Rsync.net, por exemplo, mas cada pessoa deve avaliar qual a solução cujos termos de serviço e de privacidade/confidencialidade melhor lhe sirva. Em especial, não é muito recomendado usar recursos cujos Termos de Serviço não incluam a disponibilidade como solução de armazenamento permanente de arquivos. Há quem use “gambiarras” baseadas no Gmail e outros sistemas de correio gratuitos para preservar seus arquivos, mas segurança envolve preocupar-se inclusive com os termos de uso. Dreamhost é mais recomendado a quem queira hospedar projetos web individuais e pessoais, e até pouco tempo atrás os termos de serviço da empresa eram bem específicos sobre o uso do vasto (a ponto de ser irreal) espaço em disco oferecido aos clientes , eles só podiam ser usados para arquivos de sites, e não para backup, para repositórios, e outras finalidades comuns.
Mas há poucos meses tudo mudou: cada cliente passou a contar com uma área de 50gb para backups via rede, que não é disponibilizada para acesso via web, e não tem as mesmas restrições de conteúdo – embora você não possa usar para arquivos cuja posse ou transferência seja ilegal, e nem deva usar para arquivos que comprometam a sua privacidade ou segurança além do nível em que você esteja disposto. Nitidamente, as condições servem para backup secundário, complementar a uma estratégia baseada em mídias locais (DVDs, por exemplo), inclusive porque a Dreamhost não faz backup adicional destes arquivos – se você apagar, ou se der erro nos sistemas de redundância de discos deles, já era. Para cópias únicas, não serve. Para backup secundário, é bom. Como backup primário, é melhor do que nada e, dependendo das ameaças que mais influenciam o risco dos seus dados, pode até ser melhor do que uma simples cópia em HD local.

Tipos de Backup

Tipos de backup
O utilitário de backup oferece suporte a cinco métodos para backup de dados no computador ou na rede.
Backup de cópia
Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.
Backup diário
Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).
Backup diferencial
Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.
Backup incremental
Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.
Backup normal
Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.
O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários discos ou fitas.
O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais longo, principalmente se os dados forem alterados com freqüência, mas facilita a restauração de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou fitas.
http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc779607(WS.10).aspx

Dados armazenados em sistemas redundantes

Para EMC, o atentado ao World Trade Center transformou os conceitos de emergência na segurança de dados.
A EMC é a líder no armazenamento de dados em rede( NIS, de Network Information Storage), onde detém 39% do mercado com seus sistemas Symmetrix ( conjuntos de discos rígidos, memória, e software de controle com capacidade de até 80 terabytes). É a campeã no quesito segurança com o SRDF ( Symmetrix Remote Data Facility), dois sistemas Symmetrix redundantes, interconectados, sincronizados e controlado por um software que faz com que o sistema "espelho" assuma imediatamente as funções do sistema-base caso seu funcionamento seja interrompido.
Existem mais de 11 mil SRDF' s em todo o mundo, dos quais 27 estavam nas torres gêmeas, consta que 26 deles preservaram integralmente seus dados. O único que falhou estava espelhado na segunda torre.
Para minimizar as consequências de um desastre que possa destruir recursos de informação é necessária a implementação de um plano de continuidade. Esse plano deve ter definido seu escopo e pode ser restrito aos recursos de tecnologia, ou ser mais abrangente e contemplar a recuperação do negócio da organização.
Para ambos os casos, a recuperação das informações é fundamental. Cópias de segurança ou soluções que têm o mesmo objetivo, porém, com custos diferentes.
A solução de redundância em tempo real (espelhamento) é a mais eficiente e a que oferece maior grau de certeza de aproveitamento imediato da cópia dos dados perdidos. A escolha do local onde ficarão os dados espelhados é crítica para se enfrentar situações de desastre. Quanto mais longe é melhor. É melhor em termos de proteção, mas traz complicado custo e alguns procedimentos operacionais.

Um "giro" diferente no armazenamento de dados do futuro.


A próxima geração de computadores será "instantânea", no sentido de que eles não necessitarão passar pelo processo de "boot", no qual as informações têm que ser movidas do disco rígido para a memória. Eles também armazenarão dados em espaços menores e acessarão esses dados mais rapidamente, tudo isso consumindo menos energia do que as máquinas de hoje - graças, em parte, ao desenvolvimento de memórias de acesso aleatório magnéticas, as chamadas MRAM. Esses chips de memória MRAM armazenarão dados utilizando o spin dos elétrons, dando-lhes uma enorme vantagem sobre os chips atuais, que utilizam a carga dos elétrons.


Antes que a revolução da "spintrônica" possa começar, entretanto, será necessário um entendimento científico muito mais aprofundado dos óxidos metálicos complexos, materiais que apresentam um fenômeno único chamado magnetoresistência colossal (CMR: "Colossal MagnetoResistance"). Entre esses óxidos está uma classe de materiais conhecida como maganitos.
"Nos manganitos CMR, a aplicação de um campo magnético pode causar a alteração da resistência elétrica do material em até 1000 por cento," explica Charles Fadley, um físico filiado à Divisão de Ciência dos Materiais dos Laboratórios Berkeley e professor de física na Universidade da Califórnia, em Davis. "Hoje, os melhores equipamentos de armazenamento de dados são baseados no efeito GMR [magnetoresistência gigantesca], no qual o campo de aplicação reduz a resistência elétrica somente na faixa entre 20 e 50 por cento."
Fadley, trabalhando com seu orientando Norman Mannella, hoje na Universidade de Stanford, utilizou os feixes de raios-X leves (raios-X de baixa energia) excepcionalmente brilhantes do sofisticado laboratório Advanced Light Source (ALS), em Berkeley, para lançar novas luzes naquilo que poderá se mostrar como o elemento crucial do efeito CMR em maganitos e outros óxidos metálicos: a surpreendente formação de um tipo de polaron, um elétron que é de alguma forma ligado a uma distorção local dos átomos de um cristal.
A distorção cria um tipo de "poço" de energia que aprisiona o elétron, como um pedaço de grama arrancado segura uma bola de golfe que está deslizando. O tipo de polaron que Fadley e Mannella detectaram é chamado polaron Jahn-Teller, em homenagem a Hans Jahn e Edward Teller (o mesmo Teller que mais tarde auxiliaria no desenvolvimento da bomba de hidrogênio), que previram as distorções dos polarons em seu famoso artigo de 1937. Fadley e Mannella descobriram que a formação do polaron de Jahn-Teller se dá em um maganito CMR somente depois que ele é aquecido acima da temperatura Curie, o ponto no qual o material deixa de ser magnético.
"Nós mostramos, pela primeira vez, utilizando uma combinação de todas as espectroscopias ALS primárias, que um dos mais estudados manganitos CMR, uma mistura de lantânio, estrôncio, manganês e oxigênio, apresenta a formação de polarons acima de sua temperatura Curie [de cerca de 350 graus Kelvin]," explica Fadley. "A combinação das técnicas ALS que utilizamos mostraram muito mais diretamente do que qualquer outra medição anterior que um elétron tem posição restrita em relação aos átomos magnéticos de manganês, desta forma alterando a resistência elétrica de todo o material."
Manganitos tipicamente contêm quatro ou mais constituintes; o manganês é freqüentemente o único átomo magnético presente. De acordo com as descobertas de Fadley e Mannella, como os manganitos CMR se resfriam até abaixo de sua temperatura Curie, os polarons Jahn-Teller desaparecem, liberando os elétrons aprisionados. A capacidade dos maganitos CMR para conduzir eletricidade é muito diferente, dependendo se o polaron está presente ou não.

Monitorando o movimento dos elétrons em um material spintrônico: óxido de lantânio-estrôncio-manganês:
(Painel da esquerda) Dois elétrons em uma camada interna de um átomo de manganês têm energias ligeiramente diferentes, resultantes das interações de seus spins com o spin do átomo como um todo. Neste gráfico, feito plotando-se a energia dos elétrons expulsos de sua camada pelos fótons de um feixe de energia ALS, suas diferenças de energia a diferentes temperaturas (curvas adjacentes) aparecem no formato de uma trincheira. A diferença aumenta à medida em que a temperatura ultrapassa o ponto Curie (linha azul) e se mantém aumentando até que nenhuma diferença mais esteja aparente (linha vermelha). Quando a temperatura é diminuída, o processo se reverte. A diferença de energia desses elétrons é uma medida direta da força magnética desse átomo, força esta que aumenta significativamente acima do ponto Curie em razão da transferência de um elétron para o átomo de manganês.
(Painel da direita) Enquanto isso, os elétrons na camada orbital mais interior dos átomos de oxigênio do composto passam simultaneamente para um nível de maior energia à medida em que a temperatura é aumentada, confirmando a transferência de carga para o átomo de manganês acima da temperatura Curie. (O lantânio e o estrôncio no composto apresentam comportamentos similares aos do oxigênio.) Esses resultados fornecem uma evidência direta da formação de um polaron: uma distorção na estrutura dos átomos ao redor do átomo de manganês, o qual aprisiona um elétron em sua vizinhança.

Segundo a explicação de Mannella, "Como o átomo de manganês e seus átomos vizinhos de oxigênio são muito mais massivos do que um simples elétron, o polaron se comporta como uma partícula carregada negativamente com uma massa maior e uma mobilidade menor do que um elétron isolado."
Acrescenta Fadley: "Parece claro que, para entender o CMR em maganitos, você terá que levar em conta os efeitos dos polarons. Como aconteceu com a dependência da temperatura para a formação do polaron, esses efeitos são muito maiores do que nós sequer imaginávamos que fossem."



Os experimentos de espectroscopia conduzidos por Fadley e Mannella foram feitos utilizando-se o espectrômetro/difractrômetro de múltiplas técnicas 4.0.2 do laboratório ALS, que gera feixes de raios-X leves polarizados circularmente. Um feixe de luz é circularmente polarizado quando seu campo elétrico gira ao redor da direção na qual o feixe está viajando. A absorção de luz circularmente polarizada por um material magnético revela muito sobre os momentos magnéticos de seus átomos constituintes. Alimentado por um dos magnetos onduladores do laboratório, o feixe de energia 4.0.2 é ideal para se estudar os manganitos e outros materiais de interesse da spintrônica.



O efeito CMR em manganitos é um campo importante de estudos não apenas pelo seu impacto potencial sobre os dispositivos de armazenamento de dados de alta densidade. Alguns materiais CMR conduzem eletricidade por meio de elétrons com somente uma direção de spin (spin é uma propriedade da mecânica quântica, considerada como estando "para cima" ou "para baixo"), ao invés de números iguais de elétrons com as duas direções de spin, como em todos os dispositivos eletrônicos atuais. Isto significa que os manganitos CMR podem ter praticamente 100 por cento de polarização do spin, tornando-os excelentes candidatos para novos componentes lógicos que operem em altíssimas velocidades, tais como transistores spintrônicos e transistores de tunelamento magnético.
"Além das aplicações spintrônicas, nossos resultados poderão também ter implicações para os estados magnéticos dos átomos sob alta pressão, como no núcleo da Terra," afirma Mannella.
Estudos geofísicos têm demonstrado que perovskitas que contêm ferro, materiais óxidos com a mesma estrutura cristalina que os manganitos CMR, podem apresentar uma marcante redução no estado spin dos elétrons de seus átomos de ferro à medida em que eles se movem através do manto da Terra rumo às condições de extrema pressão do núcleo. A partir de um estado inicial de spin elevado, os átomos de ferro decaem para um estado de spin baixo à medida em que a pressão aumenta. Isto leva a uma perda gradual do momento magnético, o qual tem uma significativa influência sobre as propriedades magnética, termoelástica e de transporte do manto profundo. Essa alteração também pode afetar a distribuição de ferro entre os mantos superior e inferior, e entre o manto inferior e o núcleo, com uma possibilidade de maior ocorrência de ferro no manto profundo.
"A relação entre as perovskitas no manto e a pressão é baseado nos mesmos efeitos que nós estamos estudando na tentativa de observar alterações no estado de spin dos metais de transição [magnéticos] como uma função da pressão e da temperatura," afirma Fadley. "Logo, nossos resultados poderão ser úteis para aqueles que estão desenvolvendo um modelo de como o manto realmente é."

Definições de Backup

O que é um Backup?
É uma cópia de dados de importante que se providencia como medida de segurança para o caso de perda de dados importantes.
Qualquer prática de Backup antigamente era visto como muito trabalhoso. Atualmente quando se trata da cópia de dados corporativos, ainda é considerado trabalhoso. Mas para usuários domésticos fazer bakup de dados pessoais é mais fácil, é simplesmente fazer a transferência dos dados em CD, DVD, Pen-drive ou qualquer outro tipo de mídia.
Qual a importância de fazer cópias de segurança?
É importante não só para recuperar dados de uma eventual falha, mas também de qualquer incidente, pois no mundo organizacional as informações também poder ser perdidas e nunca mais recuperadas.
Toda informação deve ser avaliada em relação à sua criticidade e, consequentemente, em relação à necessidade da existência de cópias de segurança.
É importante e fundamental guardar as cópias de segurança em local seguro e distante o suficiente para que, caso aconteça uma situação de destruição dessa informação ( desastre, roubo, ação de má fé, etc) , a cópia de segurança esteja protegida adequadamente.
O mais importante é que sempre exista pelo menos uma cópia de segurança.

Passo-a-passo de como fazer um backup

Como fazer um BACKUP:

Fazendo cópias de backup manualmente no computador

Independentemente da versão do Windows usada, você pode fazer manualmente uma cópia de backup de qualquer arquivo ou pasta seguindo estas etapas:

1. Clique com o botão direito do mouse no arquivo ou pasta de que deseja fazer o backup e, em seguida, clique em Copiar no menu.

2. Agora, em Meu Computador, clique com o botão direito do mouse no disco ou disco rígido externo onde deseja armazenar a cópia de backup e, então, clique em Colar no menu.

Após copiar todas as informações de que deseja fazer um backup no formato de armazenamento escolhido, não esqueça de protegê-lo.

Fazer o backup é apenas o primeiro passo. É preciso que os seus arquivos e informações pessoais importantes estejam disponíveis quando você precisar deles. Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo a protegê-los:

• Mantenha suas informações fora de casa ou do escritório. Mantenha seus backups fora do computador, isto é, em uma outra sala, em um cofre à prova de fogo. Se você usa um cofre seguro para armazenar documentos importantes, guarde seus discos de backup lá também.

• Faça mais de uma cópia. Mantenha os backups em dois locais separados, pois se ocorrer um desastre em uma área, você ainda possui a sua cópia secundária.

• Mantenha o seu backup organizado. Periodicamente (especialmente se você estiver pagando por um serviço de armazenamento), apague arquivos antigos ou compacte as informações de forma que ocupem menos espaço. Você pode obter programas gratuitos de compressão de arquivos de empresas como a WinZip ou a NetZip da Real Networks.

• Proteja suas informações com uma senha. Alguns formatos de mídia incluem proteção por senha. Considere esse recurso se precisar fazer backup de informações pessoais ou confidenciais.

Windows XP Professional: Usar o utilitário de Backup incorporado

Se você usa o Windows XP Professional, pode usar o utilitário de Backup incorporado para copiar arquivos, configurações ou tudo o que estiver no seu computador. Também é possível programá-lo para fazer cópias de backup de determinados arquivos em um intervalo de tempo especificado por você. Veja aqui como começar a usar o utilitário de Backup:

1. Clique em Iniciar e aponte para Todos os Programas.

2. Aponte para Acessórios e, em seguida, para Ferramentas do Sistema.

3. Clique em Backup.
Se for a primeira vez que você usa o utilitário de Backup, a primeira tela exibida será a janela de boas-vindas do Assistente de backup ou restauração. Clique em Avançar e siga as instruções do assistente.

Para fazer o Backup de musicas, fotos, programas os métodos mais simples são copiar para CDs, DVDs, Pen Drive, Discos Externos entre outros.

domingo, 4 de julho de 2010

Time Capsule

Todos sabem que devemos fazer backup, mas isso não ocorre com frequência. Até hoje o desastre era um dos grandes motivadores, mas não precisa ser mais assim, porque com o Time Capsule, a desagradável necessidade de fazer backup deu lugar à proteção automática e constante. E melhor, sem-fio, preservando tudo o que é importante, inclusive a sua sanidade.



Time Capsule vem com um disco rígido de 1TB ou 2TB sem-fio, projetado para operar com Time Machine, Mac OS X Leopard e Snow Leopard. Basta configurar o Time Capsule como o drive de backup do Time Machine e pronto. Dependendo da quantidade de dados, é possível que o primeiro backup com Time Capsule demore a noite toda ou mais. Depois disso, será feito backup somente dos arquivos que forem modificados, e tudo automaticamente, sem fios e em segundo plano. Para que você não tenha mais que se preocupar com backup. E melhor, as novas tecnologias do Time Capsule e aprimoramentos do Time Machine deixam o backup com Time Capsule e Snow Leopard até 60 porcento mais rápido do que antes.



Tem vários computadores Mac em casa? O Time Capsule pode fazer backup e armazenar os arquivos de cada Mac com Leopard e Snow Leopard conectado à sua rede sem fio. Chega de conectar um drive externo em cada Mac para fazer backup. O Time Capsule poupa você desse trabalho.

O Time Capsule é o local ideal para fazer backup de tudo. Seu enorme disco rígido, categoria servidor, de 1TB ou 2TB, tem o espaço e a segurança que você precisa. Independentemente de você ter 250 ou 250 mil músicas para fazer backup, espaço nunca será problema. E considerando que toda essa quantidade de espaço de armazenamento e segurança estão em uma estação base Wi-Fi de alta velocidade.




http://www.apple.com/br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Backup e Restauração


O Backup e Restauração – aprimorado para o Windows 7 – cria cópias de segurança dos seus arquivos pessoais mais importantes, para que você sempre esteja preparado para o pior.

Deixe o Windows escolher o que acrescentar ao backup ou escolha você mesmo pastas, bibliotecas e unidades. O Windows pode fazer o backup dos arquivos no horário que você escolher - basta configurar e ficar tranquilo.

É possível fazer backup em outra unidade ou DVD. E se estiver usando as edições Professional ou Ultimate do Windows 7, você também terá a opção de fazer o backup dos arquivos em uma rede.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Nova forma de armazenamento de informação: 2,5 milhões de livros de 400 páginas num chip.

Investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, criaram um chip capaz de armazenar 2,5 milhões de livros de 400 páginas. Esta tecnologia tem por base nanopontos magnéticos que armazenam um bit de informação cada um, permitindo juntar um bilião de páginas de informações num chip que cabe na palma de uma mão.

Estes nanopontos são fabricados com um cristal que cria sensores magnéticos que podem ser integrados diretamente num chip de silício. Medem seis nanômetros de diâmetro e podem ser fabricados de uma forma uniforme, com orientação definida.

Cada nanoponto é um ímã com pólos que podem ser invertidos com a aplicação de um campo magnético externo, permitindo a gravação de dados binários, tal como acontece com os discos rígidos.

Esta investigação, liderada por Jagdish Narayan, demonstrou a viabilidade da fabricação dos nanopontos magnéticos a partir de cristais de níquel, níquel-platina e ferro-platina e comprovou a fiabilidade dos dados magnéticos neles guardados.

Visto que se trata de uma forma de armazenamento totalmente nova, os investigadores ainda não desenvolveram uma técnica capaz de ler este chip. No entanto acreditam que a tecnologia de leitura a laser possa ser a mais adequada para permitir a interação efetiva com os nanopontos, de forma a ler os seus dados com precisão.