quarta-feira, 24 de março de 2010

Proteínas graváveis poderão ser usadas para armazenar dados

Dispositivos bioeletrônicos

Nossos cérebros não usam campos magnéticos ou pontos quânticos para armazenar nossas memórias - pelo que demonstram as evidências coletadas pelos cientistas até hoje, nossos cérebros armazenam nossas memórias em proteínas.

Muito interessados em aproveitar a perfeição da máquina humana, pesquisadores japoneses agora deram os primeiros passos para utilizar proteínas para armazenar dados, uma pesquisa que poderá um dia permitir a substituição dos DVDs e cartões de memória por dispositivos bioeletrônicos.

Gravando dados em proteínas

A equipe do Dr. Tetsuro Majima utilizou uma proteína fluorescente para gravar um padrão específico de informações sobre uma lâmina de vidro. Utilizando uma combinação inovadora de luz e compostos químicos, os pesquisadores demonstraram que é possível ler e apagar os dados gravados pelas proteínas.

Esta é a primeira vez que se demonstra que um sistema inteiramente baseado em proteínas é capaz de fazer as três operações básicas para qualquer sistema de armazenamento digital de dados: escrever, ler e apagar.

O estudo ainda é uma prova de conceito, que funciona apenas em escala laboratorial e de forma lenta. Mas os transistores também não nasceram rápidos e nem mesmo eram microscópicos.

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